Por Lorena Côrtes

“Os Intocáveis” é uma excelente oportunidade para a reflexão e o entretenimento. É um momento que oportuniza ao espectador internalizar as emoções de uma história tocante de amor e amizade. Somada a um humor sutil e cheio de sensibilidade, a história se passa na cidade de Paris, que apesar de ricamente retratada pela fotografia do filme, não é evidenciada da forma como a conhecemos. Aqui, os cenários retratam a dualidade de dois mundos opostos: o de Dryss, jovem marginalizado interpretado pelo artista francês Omar Sy, e o do aristocrata Philippe, interpretado por François Cluzet, conhecido por sua atuação em “Um novo caminho” (2009) e “Até a eternidade” (2010), entre outros.

Os caminhos de Dryss e Philippe se cruzam de uma forma inesperada, e a partir desse encontro, a vida dos dois nunca mais será a mesma. Contando com boas risadas somadas a momentos de pura comoção, o filme é diversão garantida.

Com direção de Eric Toledano e Olivier Nakache, “Intouchables” cria grandes expectativas pela conquista por prêmios renomados, como o Oscar. O filme procede ao também francês “O Artista”, filme mudo lançado no Brasil em fevereiro de 2012. Já tendo conquistado grande parte da Europa, “Os Intocáveis” com certeza conquistará o público do Brasil e de outros países. Esse sucesso é assegurado pela proximidade com a realidade vivida intensamente pelos ricos personagens do filme. O elenco atua impecavelmente e o enredo não deixa detalhes de fora. Nota 10. Deixem-se conquistar também por essa linda história de amizade e entrega.

18 comentários »

  1. Filme excelente, divertido, humano, inteligente, um exemplo de que o aprendizado sempre acontece , em qualquer classe social, ele mostra que é possível viver mesmo com limitações .

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  2. Filme perfeito, grandes atores! Gostei muito de ver um protagonista negro e a trama se desenvolver na França. Gosto de filmes basseados em fatos reais, mas esse me surpreendeu. Historia envolvente, com muito risos e lágrimas. Esse filme proporciona uma sensação de que podemos fazer sempre o melhor,sem olhar a quem. Gostei também como diretor mostrou que mesmo em Paris existe a classe media baixa e menos favorecida. O fato de ter um “Jovem – O Driss” analfabeto, que no final se rende a arte, mesmo que seja por dinheiro. Adorei! Estou na torcida pelo O Oscar!

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  3. Assisti,ao filme e achei fabulosa, que historia de vida e amizade entre duas pessoas de classes diferentes e vivendo em mundo totalmente diferente.A atuação dos aores me surpreendeu.

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