Review: Como se Tornar um Conquistador (2017)
por Thiago Ramos “Como se Tornar um Conquistador”, filme com Eugenio Derbez e Salma Hayek, surpreende durante quase todo o filme, mas ao chegar em seu terceiro ato, deixa a […]
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por Thiago Ramos “Como se Tornar um Conquistador”, filme com Eugenio Derbez e Salma Hayek, surpreende durante quase todo o filme, mas ao chegar em seu terceiro ato, deixa a […]
por Thiago Ramos
“Como se Tornar um Conquistador”, filme com Eugenio Derbez e Salma Hayek, surpreende durante quase todo o filme, mas ao chegar em seu terceiro ato, deixa a desejar.
O filme citado acima conta a história de Máximo, que “forçado a viver com sua irmã depois que sua esposa o abandona, o homem desesperado traça um esquema para seduzir uma viúva bilionária.”. Péssima sinopse, mas filme não é tão ruim quanto parece, ele até me surpreendeu!
O personagem vivido por Eugenio Derbez é um gigolô que vive do dinheiro de sua esposa rica, que termina com ele, o que o deixa sem dinheiro e sem lugar para viver, sua última opção é morar com sua irmã, Salma Hayek, até conseguir outra senhora viúva para o bancar. Hayek possui um filho, Hugo, que é o nerd tímido da sala, apaixonado por uma garota, que é de onde vem o título e onde o filme se concentra mais.
Fui surpreendido com várias piadas boas no momento certo (o que é o mais importante para uma comédia, o timing), boas atuações e personagens divertidos. Claro que tem algumas piadas datadas, como piadas sobre velhice, que são até legais, mas nada muito terrível, que estrague o filme.
Um destaque para a cena inicial, que me conquistou de cara, muito engraçada e até imprevisível, de um certo modo. Também para as várias cenas das aulas do protagonista com seu sobrinho que aprende a se tornar um conquistador, ou um amante latino, como o título em inglês descreve.
Mas nem tudo é perfeito, o filme perde seu timing lá pelo final do segundo ato, quando as emoções passam a ser mais importantes que as piadas, o que faz o filme perder a graça que ele tinha no início e se tornar só mais uma dessas comédias de fim de tarde, sem nada de especial e esquecível.
No final, aquele sentimento de família e final feel good permanecem, mas o filme merece ser assistido, talvez não no cinema, se comédias desse estilo não são seu “lance”; mas certamente, se precisa rir depois de um dia ruim, esse filme dá conta do recado, apesar de suas tosqueiras.
Nota: 8,5/10