A revista Rolling Stone realizou entrevistas separadas com os quatro membros do Metallica – guitarrista/vocalista James Hetfield, baterista Lars Ulrich, guitarrista Kirk Hammett e baixista Robert Trujillo – durante uma recente visita ao QG da banda em San Rafael, Califórnia. As entrevistas completas em inglês podem ser lidas na edição “The Big Issue” da Rolling Stone ou online clicando aqui.

Rolling Stone: Quais partes do festival Orion você pode ser creditado?

Ulrich: Eu vim com o nome [risos]. Para mim, ter o Artic Monkeys lá é importante. Eu acho que eles são uma banda de heavy metal disfarçada de uma banda indie. Se você ouvir uma música como “Perhaps Vampires Is a Bit Strong But…”, há quase um elemento do Rush lá. O Avenged Sevenfold é próximo e querido por mim. Eles estavam em dúvida sobre isso. Eles estavam descansando no verão. Eu liguei para um dos caras e disse, “isto significaria muito para nós”. O The Black Angels são simplesmente legais. Um amigo meu me disse, “confira”, e eu fiquei, “Uau, é como se o The Doors se encontrasse com algo em 2011”.

Rolling Stone: Houve alguma banda que você convidou que disse, “sem chance, seremos mortos pelos seus fãs”?

Ulrich: A coisa não é com as bandas. É mais se este tipo de festival pode existir do ponto de vista dos fãs. Porque nós estamos fazendo isso, fica rotulado como uma coisa em particular. Nós temos que trabalhar duro. Se o Radiohead fizer isso, é legal. Se nós fazemos, não é. Eu fico espantado que as pessoas ficam espantadas por fazemos este tipo de coisa. É o nosso DNA.

Rolling Stone: O lance de filme 3D é bem diferente, mesmo para vocês. Ele tem elementos de documentário, ficção e apresentação ao vivo, neste palco maluco.

Ulrich: Isto tem circulado por dois anos. É hora de dar vida a isto, tirar de nossas mentes e colocar na tela. Se feito direito, pode ser sensacional. Você não está assistindo o Metallica no palco. Você está no palco com o Metallica. No IMAX, James Hetfield tem 11 metros, cuspindo em você. São 2000 decibéis. Se houver um terremoto do lado de fora, você não perceberia. Mas você não pode fazer isso por 100 minutos. Perde o apelo. Há outro elemento lá – íntimo, pequeno, uma história que acontece durante a mesma trajetória do show. A questão é, “onde começa um e termina o outro?”. Mas você precisa sair do show para aproveitá-lo.

Rolling Stone: Mesmo em um show do Metallica, você precisa dar uma pausa para uma cerveja ou ir ao banheiro.

Ulrich: Esta idéia vem dos anos 90, quando os filmes para IMAX começaram a sair. Nós estávamos conversando com eles. Isso quando as câmeras do IMAX tinham o tamanho de uma casa, e elas só tinham 12 minutos de filme. Você precisava parar para recarregar. Mas ver “Missão: Impossível – Protocolo Fantasma” em IMAX, o que eu fiz na semana que saiu, e então quando transmitimos o show do “Big Four” de Sofia, Bulgária, nos cinemas em 2010 – foi aí que fechamos o contrato.

Fonte: Metalremains

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