Review: Planeta dos Macacos – O Confronto (2014)
por Dan Costa Um grupo de macacos geneticamente modificados estão longe de qualquer contato humano após um vírus quase dizimar os homo sapiens do planeta. Após longo período de […]
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por Dan Costa Um grupo de macacos geneticamente modificados estão longe de qualquer contato humano após um vírus quase dizimar os homo sapiens do planeta. Após longo período de […]
por Dan Costa
Um grupo de macacos geneticamente modificados estão longe de qualquer contato humano após um vírus quase dizimar os homo sapiens do planeta. Após longo período de isolamento, Caesar e os outros macacos se deparam com um grupo de pessoas que vasculhavam a floresta para encontrar energia para tentar se comunicar e encontrar outros humanos que sobreviveram ao vírus.
O filme se passa inteiramente na cidade californiana de São Francisco – que bom que deixaram Nova Iorque respirar um pouco. Tudo está coberto por matas densas com resquícios de que algum dia a raça humana dominara aquela região. Uma boa parte do filme – diria que um terço – foca nos macacos, no seu modo de viver, em Caesar (Andy Serkis) como líder, inclusive com ‘diálogos símios’ durante esse tempo.
A cadência é bem diferente de Planeta dos Macacos: A Origem, sendo mais paradão no começo e aumentando mais no terceiro ato, numa verdadeira guerra entre humanos e macacos. Mal posso esperar pelo próximo filme.
O diretor Matt Reeves mais conhecido por ter escrito e dirigido episódios do seriado Felicity fez um ótimo trabalho na criação do suspense durante todo o filme e em manter o público tenso até o final. A boa notícia é que Reeves voltará para o próximo filme, que deverá ser lançado em 2016.
O elenco vai muito bem durante todo o filme. Para o time dos humanos, o sempre carismático Gary Oldman faz o papel do ‘líder dos humanos’ Dreyfus. Oldman é destaque em qualquer filme que participa, sendo coadjuvante ou protagonista. Mas nada do que eu falar sobre qualquer ator chegará perto de Andy Serkis, a cereja do bolo, Caesar. O ator dá um show de interpretação corporal, assim como fez com Gollum em O Senhor dos Anéis e também no primeiro Planeta dos Macacos. Apesar de ser um ator ‘normal’, Serkis tem muita experiência com motion capture, fazendo inclusive o papel de King Kong no cinema. Não há muito o que falar da atuação de Serkis, só me restando dizer que o cara merece uma indicação ao Oscar.
Resumindo: O novo filme do Planeta dos Macacos é uma obra-prima mas não é para todos os gostos. Se você gostou do primeiro, certamente gostará muito deste. O 3D, como quase sempre, não faz grande diferença aqui. Não temos cenas pós-créditos. Sorry.
Nota: 9/10