Filmes e Tal (est.2010)

Nota da Autora: Desconsiderar meu amor pelo Christian Bale.

 Psicopata Americano (American Psycho) dirigido por Marry Harron (“Um Tiro Para Andy Warhol” e “Bettie Page”) é um filme de suspense, terror e comédia lançado no ano 2000, adaptação do livro homônimo do escritor Bret Easton Ellis.

“Um rico bancário executivo de investimentos de Nova York, Patrick Bateman (Christian Bale, triologia “O Cavaleiro das Trevas” e “O Operário”), esconde seu alternativo ego psicopata de colegas de trabalho e amigos enquanto aprofunda em suas violentas e hedonistas fantasias.”

Psicopata Americano começa a ser polêmico desde seu anúncio até o final de sua produção. O livro bastante controverso e violento já dividia críticas, o filme não seria diferente e nem chocaria menos.

Talvez o fato de Marry Harron ter conseguido trabalhar muito bem com todo o enredo e extrair toda a essência do livro, tenha sido o que trouxe ao filme todo o seu reconhecimento. Tendo um enredo extremamente violento, a película não deixa de ser também, mas na medida certa. A sua pegada gore se torna extremamente cômica, onde muitas vezes nos pegamos rindo de cenas totalmente surreais.

A história de Psicopata Americano é nada mais e nada menos que uma sátira ao “American Way Of Life” e todo o vazio que muitas pessoas sentiam na década de 80. Nosso protagonista egocêntrico demonstra exatamente isso: um jovem rico, bonito, bem afeiçoado e educado, que necessita veemente frequentar lugares caros (como seus amigos) , e possuir o melhor cartão de visita. Bom, com todo esse enredo fica claro o quão vazio nosso querido Patrick é e com este que criamos empatia com nosso mais querido psicopata.

É sério, a gente cria empatia com ele, Harron e Bale[1] conseguiram nos entregar de fato uma comédia de humor negro (bem negro, e bem goore) mas que no fim todos ficamos fascinados.

Enfim, Psicopata Americano é um filme transparente, sem muita firula e que vai entregar da forma “mais nua possível” o seu enredo. É um filme para admirar interpretações, para admirar história e para rir (ou chorar, ok?).

Nota: 10/10

[1] Considero o melhor papel da vida dele, amo <3.