Review: Thor (2011)
por Dan Costa E está aberta a temporada de filmes de heróis de histórias em quadrinhos em Hollywood! Por ser o primeiro filme dessa nova leva, Thor gerou muitas expectativas […]
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por Dan Costa E está aberta a temporada de filmes de heróis de histórias em quadrinhos em Hollywood! Por ser o primeiro filme dessa nova leva, Thor gerou muitas expectativas […]
por Dan Costa
E está aberta a temporada de filmes de heróis de histórias em quadrinhos em Hollywood! Por ser o primeiro filme dessa nova leva, Thor gerou muitas expectativas aos fãs da Marvel Comics. Apesar de achar que a Marvel e a Paramount não fizeram uma divulgação digna (estão fazendo o mesmo com Capitão América), Thor tem potencial para se tornar um blockbuster.
O início do filme é meio paradão, pois rola a introdução dos personagens da trama e o diretor Kenneth Branagh fez isso direitinho sem desleixo, fazendo a segunda metade do filme bem melhor que a primeira. Para quem ainda não sabe a história do filme, é o seguinte: Thor é banido de Asgard para a Terra, pelo seu pai Odin, que fez isso para ensinar uma lição ao seu filho. Thor, herdeiro direto ao trono, é considerado inconsequente, infantil e ainda não tem a humildade necessária para ser um rei. Na Terra, ele conhece Jane e se apaixona. O irmão de Thor, Loki, logo é desmascarado e Thor tenta voltar à Asgard para defender seu reino da ambição doentia de seu irmão.
A atuação dos atores em Thor é muito boa e bem eficiente. O protagonista Chris Hemsworth encarnou bem o Rei do Trovão. Parece que ele nasceu para fazer Thor. Não sei o motivo, mas ele me lembra muito o Heath Ledger. Natalie Portman faz o interesse amoroso de Thor, como a pesquisadora Jane. No filme ela aceitou o papel de coadjuvante, deixando o povo de Asgard brilhar mais que ela, e era isso que ela tinha que fazer e fez bem. Loki, Tom Hiddleston, começa o filme de uma forma bem tímida, não tendo falas no começo, deixando o diálogo entre Sir Hopkins e Hemsworth. Mas logo após esses minutos, ele consegue roubar a cena quando aparece. Anthony Hopkins é Odin, o todo-poderoso-deus, rei de Asgard, que assim como seu reino, ele comanda nas suas cenas. Hopkins é um cara que dispensa qualquer apresentação e quase sempre acerta em seus papéis, e aqui é mais um desses casos. E para finalizar, destaque para Rene Russo, que estava bem sumida de Hollywood, e aqui voltou como a mãe de Thor, Frigga. Mas assim como aconteceu em Hollywood, ela some do filme também.
A direção do filme ficou com por conta de Kenneth Branagh, que já dirigiu filmes Shakespereanos e outros clássicos mas se mostrou ávido fã de história em quadrinhos em Thor. O homem sabe o que faz. A pitada de humor que ele colocou no filme foi fantástica, fazendo os espectadores darem boas risadas durante a exibição do filme. A Marvel conta com o sucesso de Thor e já planeja uma sequencia, e espero que Branagh esteja ligado ao projeto.
Resumindo: Thor é um filme que começa na marcha lenta, fazendo de 0 a 100 km/hr em meia hora, mas assim que atinge essa velocidade, Thor vira um ótimo filme. E sim, o filme tem easter egg após os créditos e vou contar! É uma cena com o Nick Fury (Samuel L. Jackson, e dois personagens de Thor. Não tem nada a ver com o Capitão América, como eu esperava.
Nota: 8/10