por Dan Costa

Para quem não conhece os Smurfs, é alienado ou nunca viu televisão na vida, esses pequenos seres azuis foram um sucesso dos desenhos nos anos 80 e início dos anos 90. A família Smurf vivia nessa vila, onde todos os membros tinham uma função específica e eram felizes, cantavam e saltitavam o dia inteiro e sua única preocupação era fugir de Gargamel e seu gato Cruel. Cada Smurf tinha o nome condizente com sua personalidade: Fominha, Sujão, Desastrado, Preguiça, Ranzinza, Robusto, Poeta e por aí vai.

A história do filme não difere muito do desenho e é praticamente nossos amiguinhso azuis correndo do malvado Gargamel, mas só que agora isso acontecer na cidade mais clichê de Hollywood, Nova Iorque. O Desastrado faz algo que Papai Smurf tinha mandado ele não fazer e acabou atraindo Gargamel para a vila encantada. Para fugir, Papai Smurf abre um portal que leva diretamente para a Big Apple. Na cidade grande, eles causam grande confusão, fazem alguns amigos e têm que voltar para casa antes de Lua Azul.

Já que o filme é praticamente uma animação, irei ser breve nas atuações. O ator Neil Patrick Harris faz o papel de Patrick (original, né?), um publicitário que tem um pepino nas mãos e conta com a ajuda dos Smurfs para resvolvê-lo. Harris faz o basicão num roteiro que não exige muito. O mesmo pode ser dito sobre sua esposa na tela, Jayma Mays, como Grace. Mays, que ao mesmo tempo que adiciona mais doçura no filme, consegue ser insossa. O grande destaque aqui é para o Gargamel, feito por Hank Azaria (Friends, Simpsons). Azaria é Gargamel mastigado e cuspido, nos fazendo remeter à nossa infância. Ótimo trabalho.

O diretor Raja Gosnell parece que só gosta de trabalhar com animaizinhos e fazer filmes infantis. Gosnell já tem bastante know-how nessa área, já que dirigiu filmes como Scooby-Doo, Perdido Pra Cachorro e outros. O filme é visualmente muito bonito, e as animações tem texturas incríveis. E grande destaque para o 3D também, que funcionou perfeitamente com a animação.

Resumindo: Os Smurfs é um filme para crianças, bobinho e diverte os adultos na base do saudosismo. O roteiro peca nas “smurfadas”, transformando tudo que é verbo em “palavras smurféticas”. Entretenimento garantido para os mais jovens, especialmente em 3D.

 

Nota: 6,5/10

Hank Azaria

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