Review: Duro de Matar – Um Bom Dia para Morrer (2013)
por Daniel Odon Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer (A Good Day to Die Hard) se passa em uma ambientação e trama bem diferente da década de 1980, […]
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por Daniel Odon Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer (A Good Day to Die Hard) se passa em uma ambientação e trama bem diferente da década de 1980, […]
por Daniel Odon
Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer (A Good Day to Die Hard) se passa em uma ambientação e trama bem diferente da década de 1980, quando a franquia Duro de Matar começou e fez Bruce Willis uma estrela de cinema. Não foi à toa que em inocente sátira o vilão russo adverte John MacClane que “Não estamos mais em 1986”, “Reagan já morreu”, frases sutis, mas de grande impacto para quem acompanha a longevidade do herói ícone urbano irreverente e destemido.
O filme, dirigido por John Moore (mesmo Diretor de “Max Payne” e “Atrás das Linhas Inimigas”), narra as férias de John MacClane (Bruce Willis) que viaja a Moscou para ajudar seu filho, que há anos não contacta. Inicialmente a impressão que fica é que Jack MacClane (Jai Courtney) escolheu a vida de badboy, mas no desenrolar da estória descobre-se ser um espião da CIA. Num reencontro nada amistoso, pai e filho acabam se envolvendo em uma operação secreta mal sucedida que, no improviso, vai seguindo seu deslinde na medida em que, paulatinamente, vão se reconciliando com o que sabem fazer de melhor, matanças, muitas destruições e, claro, perseguições de bandidos.
A qualidade sonora do filme impressiona, as explosões e saraivada de tiros com armas modernas ensurdece o público. Como não poderia ser diferente, apesar de árdua a missão, o clã MacClane conclui intacto e saudável. Nenhum tiroteio ou queda de helicóptero é capaz de abala-los. O gênero e a exagerada saga MacClane continua a mesma desde vinte cinco anos atrás, o que preserva a fidelização do público fã. Fica implícita a mensagem do novo sucessor da franquia quando Jack revela ser, na verdade, John MacClane Júnior.
É um bom filme de ação, sem grandes novidades no enredo, mas creio que faz parte da preservação do estilo MacClane. É realmente um bom divertimento pré-Oscar e vale a recomendação de não sair da sala ao término do filme para curtir a nova música dos Rolling Stones nos créditos finais.
Nota: 7/10