Review: 12 Horas para Sobreviver – O Ano da Eleição
por Ed Jr 12 Horas para Sobreviver – O Ano da Eleição (The Purge: Election Year) é a terceira parte da surpreendente franquia iniciada em “Uma Noite de Crime” e […]
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por Ed Jr 12 Horas para Sobreviver – O Ano da Eleição (The Purge: Election Year) é a terceira parte da surpreendente franquia iniciada em “Uma Noite de Crime” e […]
por Ed Jr
12 Horas para Sobreviver – O Ano da Eleição (The Purge: Election Year) é a terceira parte da surpreendente franquia iniciada em “Uma Noite de Crime” e dirigida por James DeMonaco.
Passados 2 anos desde que desistiu de sua tentativa de vingança durante uma noite de expurgo (período de 12 horas no qual os crimes são liberados), Leo Barnes (Frank Grillo, “Uma Noite de Crime: Anarquia”) é agora o chefe de segurança da senadora Charlie Roan (Elizabeth Mitchell, seriado “Lost”).
Sobrevivente de uma noite de expurgo e candidata à presidência dos EUA, a senadora tem como principal proposta acabar com o feriado. Para isso, ela terá que derrubar o partido conservador New Founders of America e seus apoiadores, responsáveis pela criação do expurgo.
Tudo se torna perigoso quando Barnes e a senadora, alvos de uma armadilha, precisam sobreviver nas ruas de Washington em uma noite de expurgo. Com a ajuda do comerciante Joe (Mykelti Williamson, “Forrest Gump: O Contador de Histórias”) e seus ajudantes Marcos (Joseph Julian Soria, “Marcados Pela Guerra”) e Laney (Betty Gabriel, “Experimentos”), Barnes terá que usar todos os seus conhecimentos para proteger a vida da senadora.
Claramente baseado no atual cenário político norte-americano (mulher candidata à presidência e com ideias mais liberais x homem de posicionamento radical que se diz defensor dos valores familiares tradicionais), 12 Horas para Sobreviver – O Ano da Eleição amadurece sua premissa e, ainda assim, consegue manter o bom nível alcançado pela franquia.
Nessa pegada mais madura, o roteiro de DeMonaco disfarçadamente ou não… demonstra suas posições políticas, analisando como a sociedade seria afetada pelo governo radical e do seu dia de impunidade, deixando claro quem se beneficiaria (as seguradoras e os políticos) e quem seria prejudicado (os negros e os pobres, em especial).
Além do caráter politizado e do elenco competente, a trama traz boas doses de ação e, mesmo que a franquia tenha deixado de lado o rótulo de ‘filme de terror’, violência bem gráfica e assassinatos exagerados, entenda-se: bastante sangue!
De maneira geral, 12 Horas para Sobreviver – O Ano da Eleição faz jus à franquia (a regra vale aqui: o primeiro ainda é o melhor!) e pode ser uma boa pedida pra quem gosta de filmes de ação.
Nota: 7/10