por Thiago Ramos

Ao assistir o filme de super-heróis russos ao estilo vingadores, eu me decepcionei.

E toda essa história de decepção tem um começo, que é o roteiro do filme. O roteiro não consegue se segurar sozinho, com várias cenas tiradas diretamente de uma daquelas novelas mexicanas que passam no SBT.

O filme russo conta a história de 4 super-humanos, resultados de experimentos da época da União Soviética. Eles têm super-poderes (um é rápido, outro se transforma em um urso, um controla pedras e outra fica invisível ao toque com água) e não envelhecem. Ao fim da guerra se afastam do mundo e um dos outros e vivem no anonimato. Mas o cientista que os submeteu aos experimentos é descoberto vivo e com super-poderes também, o que força o governo à recruta-los para o projeto Vinga… quero dizer, Patriota.

O roteiro é o maior inimigo do filme, pois ele estraga as atuações, forçando os atores e atrizes a ficarem submetidos à diálogos rasos e cenas desnecessárias. Alguns efeitos especiais funcionam, outros não. E apesar de tudo, o filme ainda consegue uma resolução fraca e abrupta para o conflito final, além da frase no fim: “Essa aventura me fez perceber o valor da amizade…” Mas nem tudo são flores secas, a cena inicial é bem bonita e a fotografia em algumas cenas é bem bonita também.

Sinto pelos nossos amigos russos, mas esse filme está concorrendo como um dos piores do ano, ao lado de Emoji.

Nota:0,5/10

 

 

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