Review: Vingadores – Guerra Infinita (2018) – Johnny
Nota do autor: Essa review pode parecer um pouco rasa (principalmente na parte onde falo dos problemas do filme) mas é única e exclusivamente pelo fato dos maiores pontos a […]
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Nota do autor: Essa review pode parecer um pouco rasa (principalmente na parte onde falo dos problemas do filme) mas é única e exclusivamente pelo fato dos maiores pontos a […]
Nota do autor: Essa review pode parecer um pouco rasa (principalmente na parte onde falo dos problemas do filme) mas é única e exclusivamente pelo fato dos maiores pontos a serem discutidos pelo filme serem spoilers. Assim como todas as críticas do autor, esse texto não possui nenhum spoiler.
por Johnny
Quando Thanos (Josh Brolin) resolve ir pessoalmente coletar as joias do infinito, cabe aos maiores heróis da Terra (e os fora dela também) tentar parar o Titã Louco de destruir metade do universo com um estalar de dedos. Com as participações de Robert Downey Jr, Chris Pratt, Chris Hemsworth, Benedict Cumberbatch e 90% do cast dos filmes anteriores. Dirigido pelos irmãos Russo.
Provavelmente o filme mais esperado dos últimos anos, Guerra Infinita tem o difícil desafio de colocar vários heróis com histórias e arcos de todos os filmes anteriores e adicionar algo novo. Com um elenco tão grande, fica impossível colocar profundidade para todos os personagens, e o filme consegue perceber isso e utilizar certos personagens apenas em uma dosagem menor para que ele seja relevante sem que necessariamente seja o centro da trama. Personagens como Homem Aranha, Mantis e Pantera Negra foram bons exemplos disso. Além disso, a Marvel consegue finalmente trazer algo de novo para a franquia ao trazer múltiplas histórias acontecendo em lugares diferentes de uma forma que lembra bastante como Star Wars faz. Sim, eu sei que Guardiões 2 fez isso de certa forma, mas em Guerra Infinita, assim como quase tudo no filme, foi elevado a um extremo. Algo que não foi levado ao extremo e ficou muito bem no filme foram os alívios cômicos. Diferente de Thor Ragnarok, Guerra Infinita tem vários momentos engraçados que soam naturais com o que se espera da franquia nessa altura do campeonato e as piadas caem bem praticamente no filme inteiro.
E não podíamos falar de um filme da MCU (Marvel Cinematic Universe) sem falar do vilão. Mas, diferente da maioria dos filmes da franquia, Thanos é possivelmente um dos personagens mais bem construídos do longa. Seu arco é o mais bem desenvolvido e suas motivações são bem feitas e até mesmo consegue gerar um pouco de empatia. Ele ficou muito longe do padrão dos outros vilões da Marvel (não todos) que só são maus porque sim e acabou. Além de Thanos, Tony Stark e Feiticeira Escarlate + Visão fazem ótimas adições no filme. Além disso, todas as atuações vão de boas pra ótimas e os efeitos conseguem ser melhores que todos os filmes anteriores (tirando em alguns poucos momentos).
Mas, infelizmente, o filme não é perfeito. Vários personagens como Hulk, Thor, Drax e talvez o que mais me incomodou, Capitão América tiveram histórias extremamente fracas e sem nenhum payoff. Seus arcos começam bem (menos o Capitão América, que nem começar bem consegue) mas não entregam nada no final. Além disso, o que talvez seja o maior problema de Guerra Infinita são algumas inconsistências na história. Certas coisas simplesmente não tem sentido nenhum e até são ruins para a construção dos personagens que foi feita até agora no universo.
No fim, Guerra Infinita é um filme ambicioso que consegue fazer uma história interessante e colocar o foco no vilão de forma excelente. Porém, por ser ambicioso demais, acaba pecando com outros personagens já estabelecidos. Mesmo com esse grande problema, o filme é extremamente divertido com cenas de ação monumentais e bem feitas.
Nota: 9/10