Review: Transformers – O Lado Oculto da Lua (2011)
por Dan Costa Mais robôs, mais ação e agora tudo isso em 3D! Transformers 3 ou O Lado Oculto da Lua chega aos cinemas para tentar apagar o fiasco que […]
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por Dan Costa Mais robôs, mais ação e agora tudo isso em 3D! Transformers 3 ou O Lado Oculto da Lua chega aos cinemas para tentar apagar o fiasco que […]
por Dan Costa
Mais robôs, mais ação e agora tudo isso em 3D! Transformers 3 ou O Lado Oculto da Lua chega aos cinemas para tentar apagar o fiasco que foi o segundo filme da série, e consegue isso em termos mas também manteve alguns erros. Let`s go Autobots!
Transformers – O Lado Oculto da Lua mostra uma versão diferente daquela que estamos habituados da viagem da Apollo 11 à Lua. Quando os três astronautas chegam lá, eles descobrem algo que está escondido em solo lunar há muito tempo. Após tal descoberta a humanindade vai precisar de toda a ajuda de seus aliados, os Autobots, para evitar que os Decepcticons descubram os segredos da missão.
O filme contém muito caos, destruição e qualidade impressionante nos gráficos mas acredito que o 3D acrescentou pouco para a história do filme. Não houve nenhuma cena em destaque em que o 3D surtiu o efeito desejado. Acho que o grande motivo disso foi o corte rápido de algumas cenas, que não deixava alguns objetos em cena “sair” da tela. Posso estar errado, mas Transformers também entrou nessa tecnologia com o intuito de aumentar suas receitas com os ingressos mais caros das salas 3D. Novos carros foram adicionados também, e com grande surpresa, vi uma Ferrari no meio dos Autobots. Que bom que o merchandising agora não é apenas de carros da GM.
Para quem não sabe, a bela Megan Fox foi demitida na produção do filme e logo chamaram sua substituta, a modelo Rosie Huntington-Whiteley que estréia aqui como atriz. Whiteley, tão bonita quanto Fox, faz o papel de Carly, a nova namorada rica de Sam Witwicky (Shia Labeouf). Ela consegue fazer um bom trabalho, mantendo a mesma fórmula de Fox: biquinho, roupas curtas, corpo suado e só. Shia LaBeouf ,assim como seu personagem Sam, parecem bem mais maduros e é bom ver LaBeouf sair um pouco do rótulo de garoto-problema. O vilão humano do filme foi retratado por Patrick Dempsey, que não reprisou seu papel em Pânico 4, justamente por estar filmando Transformers. Ele se saiu muito bem no papel do inescrupuloso Dylan, milionário e chefe de Carly, e também ávido colecionador de carros. Não vou me prolongar sobre ele para não falar nenhum SPOILER. John Turturro continua muito engraçado no papel do ex-agente e agora milionário Simmons. Josh Duhamel e Tyrese Gibson têm menos tempo nesse filme, mas conseguem ser um pouco mais que meros coadjuvantes. Grata surpresa foram as participações de Frances McDormand e John Malkovich no filme.
Michael Bay também dirige o filme, junto com Ehren Kruger que retorna após ter escrito o roteiro para o segundo filme da série. Não tenho muito o que falar aqui. Num filme de Michael Bay você consegue ver “assinaturas” do diretor, como cenas grandiosas, câmera lenta, aquele ar patriótico (americano) e heróico e claro, destruição total de tudo que se encontra na tela, foi assim com Bad Boys, Armageddon, Pearl Harbor e outros. E tudo isso junto é bom demais! Já Ehren Krueger me fez um fã seu quando escreveu Pânico 3 e O Chamado. O cara é bom!
Resumindo: Com quase 2:40 horas de filme, Transformers – O Lado Oculto da Lua continua muito longo e se arrastou para se desenvolver. O 3D também é descartável. Mas vendo como um todo T3 foi muito superior à Vingança dos Derrotados. As lutas foram mais bem orquestradas e a imagem da Megan Fox tava saturada, foi uma boa sacada ter botado a inglesinha no lugar. Quer ver robôs gigantes invandindo a Terra e brigando entre si, com gráficos maravilhosos? Então vá ao cinema ver O Lado Oculto da Lua, mas vá com tempo e paciência.
Nota: 8/10