Filmes e Tal (est.2010)

por Denise Margis

O que esperar de um filme com Rowan Atkinson? O ator britânico, conhecido mundialmente pelo papel de Mr. Bean, apronta poucas e boas em “O Retorno de Johnny English” – a continuação de “Johnny English”, sucesso em 2003. A nova saga do agente secreto, mais para 007 às avessas, pode ser conferida a partir de hoje (28) nos cinemas de todo o Brasil. Aliás, nada como uma boa comédia para fechar a semana. E nesse caso, as interpretações do ator já garantem uma pitada a mais de bom humor.

Após fracassar numa missão em Moçambique, Johnny resolve se isolar num retiro espiritual, no Tibet. Pelas bandas de lá, ele encara diversos desafios, como, por exemplo, controlar a dor com a força da mente. Os métodos de aprendizagem, diga-se de passagem, nada convencionais, garantem cenas hilariantes já nos primeiros minutos de filme. Após seu retorno ao mundo da espionagem, o super agente e, claro, sua sequência de “mancadas”, arrancam gargalhadas do público até a última cena.

Agora, a missão é em Hong Kong, onde a tarefa é impedir a morte do primeiro-ministro chinês. Como de praxe, English entra numa encrenca atrás da outra, sempre com aquele tom de quem sabe muito bem o que está fazendo. Confusões a parte, ele segue tentando provar a si mesmo que pode cumprir a missão. É aí que suas experiências de autoconhecimento lhe são bem-vindas.

Minha nota? É 10 gente, como Rownan Atkinson é 10 sempre. Ele é muito bom!

Uma curiosidade: Para quem não acompanhou “Johnny English”, de 2003, vale saber: o primeiro longa-metragem foi ideia do próprio ator, após uma série de propagandas de cartão de crédito em que atuava como um espião inclinado a cometer acidentes. Lançado pela Working Title, o filme arrecadou, em 2003, mais de US$160 milhões de bilheteria. Assim, se a idéia foi boa e a parceria rendeu frutos, vale repeteco! Em seguida, um segundo filme entrou em desenvolvimento e a produção de “O Retorno de Johnny English” teve início em 2010.

Nota: 10/10