Review: Argo (2012)
por Bruno Azrael Olá amigos, No embalo do Oscar,acabamos revendo e re-avaliamos filmes que foram citados como os melhores do ano ou que de qualquer forma foram bem cotados como […]
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por Bruno Azrael Olá amigos, No embalo do Oscar,acabamos revendo e re-avaliamos filmes que foram citados como os melhores do ano ou que de qualquer forma foram bem cotados como […]
por Bruno Azrael
Olá amigos,
No embalo do Oscar,acabamos revendo e re-avaliamos filmes que foram citados como os melhores do ano ou que de qualquer forma foram bem cotados como bons filmes do ano passado. Nessa onda, fui ver o Argo que traz Ben Affleck como ator e diretor, que além de estar ótimo em ambas as funções abre portas para um novo diretor e roteirista para o mercado de filmes hollywoodiano.
Argo é um filme que fala de uma operação extremamente inusitada da CIA para salvar membros da embaixada americana do Irã na época da queda do regime democrático e a tomada pelo governo Talibã. Sendo assim, nesse ambiente político extremamente instável, o governo americano envia um agente da CIA para tentar salvar esses membros de uma possível morte ou de que eles sejam moeda de troca para o governo Talibã.
O filme tem uma produção delicada e com um preciosismo marcante onde a produção do filme e a fotografia tentou além de resgatar as tecnologias, aquela impressão de ser um VHS (se vocês não conhece VHS bota no Google) e houve uma grande preocupação em recriar cenas a partir de fotos, como criar a invasão da embaixada ou as coletivas de imprensa do governo do Irã. Sobre os personagens, a caracterização é primorosa e afim de tornar verídico e natural os atores com os trabalhadores da embaixada.
A direção de Ben Affleck é bem madura e foca no drama (ou no cagaço) das pessoas envolvidas nesse apocalipse fundamentalista onde subverteu uma ordem vigente e uma “paz” que era importante para a região o oriente médio.
Ah sim! Por se tratar de uma história real e de uma real operação, a atmosfera de tensão e de desespero é muito opressiva e o expectador acaba se deixando levar por esse clima, que se reforça ao ser citado o plano de resgate, criada pelo diretor e torna o filme mais tocante em um termo mais técnico.
Portanto, Argo merece demais estar concorrendo ao Oscar e considero um injustiça o Ben Affleck não estar concorrendo ao prêmio de melhor diretor, esse fato reforçado por ele já ter ganho o Globo de Ouro como melhor diretor.
Então recomendadíssimo o Argo (ou a força do cagaço)!
Nota: 9,5/10