godzilla-2014-poster-032014

por Mariacchi 

Feliz dia 14 de Maio, galera! Sabe que dia é hoje? Dia de postar uma crítica minha depois de um milênio!

Bem, a vítima de hoje é o filme Godzilla, que não é um remake, nem um sequel, mas sim um stand alone, ou seja, um filme que funciona bem sozinho.

A versão de 2014 mostra durante os créditos de abertura, de forma resumida, como uma criatura como Godzilla foi criada, com sequências de testes nucleares no Japão, etc – nos remetendo ao original da década de 50. Aqui, os seres humanos são pegos de surpresa – nem tanto – por casulos que foram descobertos em outra década por militares americanos e se transformaram em monstros, os MUTOs. Durante os primeiros 40-50 minutos de filme, quase não vemos monstros. No início somos introduzidos rapidamente ao ótimo Bryan Cranston (Breaking Bad), no papel de Joe Brody, um cientista americano obcecado pelo acidente nuclear no Japão que vitimou sua esposa, Sandra Brody (Juliette Binoche). 

Fast forward uns sete anos e estamos nos EUA, onde encontramos Ford (Aaron Taylor-Johnson), filho de Joe e Sandra, um soldado americano especializado em bombas. Lá, ele encontra a sua esposa Elle (Elizabeth Olsen) e seu filho, após uma longa missão. O cara mal chega em casa e, no meio dos amassos com a patroa,  recebe uma ligação direto de Tóquio, dizendo que seu pai havia sido preso por entrar em uma área de quarentena – de novo. Ford vai para a terra do Sol Nascente – e do sushi – achando que seu pai é o maluco das teorias conspiratórias, mas logo descobre que Joe está certo.

Um parêntese sobre a atuação – Bryan Cranston foi muito bem durante o filme e Juliette Binoche teve seus 15 minutos de fama bem utilizados. Agora, Aaron e sua digníssima, Elisabeth Olsen, não têm química alguma na tela. Achei a atuação do casal muito fraca, ainda mais quando você tem outro casal nas telonas que funcionou muito bem, como Andrew Garfield e Emma Stone de O Homem-Aranha. Aaron, aqui não é Kick-Ass, yo! O ator japonês Ken Watanabe faz o papel do cientista japonês, Dr. Ichiro Serizawa, de grande importância para a película. Aliás, sou fã de Watanabe, até hoje não vi um filme ruim com ele.

Voltando ao filme. Nesta versão, o Godzilla é gigante (deeeeer). Eu sei, galera. Mas a versão que vemos aqui é a maior que já apareceu no cinema. E ele tem que enfrentar dois MUTOs muito putos para reequilibrar as forças do planeta Terra. Enquanto os americanos queriam matar o pobre do Gojira, o Dr. Serizawa falava: Keep calm, que o Godzilla vai ajudar! Dito e feito, assim que o lagarto gigante mata as duas feras aladas, ele vai embora levando-nos crer que haverá uma sequência.

Se fosse fazer um paralelo entre as duas versões Hollywoodianas (1998 e 2014): a versão de 1998, ganhou diversas Framboesas de Ouro, tinha Matthew Broderick, choveu o filme todo, Godzilla parecia um velociraptor gigante, mas tinha uma ótima trilha sonora (Jamiroquai, Green Day, Foo Fighters e até Puff Daddy!). A versão de 2014: melhor história, melhores atores, remete ao original de 1954, meio longo (123 minutos), Godzilla (o gigante acordou) é muy fueda e o casal de jovens protagonistas é um cocô de Godzilla. 2014 ganha disparado!

Resumindo: Godzilla não se compara ao filme de 1998. É um filme com mais ação, menos chuva e melhores efeitos especiais. Não é uma obra-prima, é cheio de clichês e o 3D é mediano (como 90% dos filmes neste formato), mas isso não diminui o fator ‘entretenimento’ do filme. Vá ao cinema ver a porrada comendo solta entre monstros japoneses! Gojira!

Nota: 8/10

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