Filmes e Tal (est.2010)

por Dan Rocha 

A família Brenner está sofrendo com assombrações e ameaças de entidades do além e procura a talentosa psíquica Elise para ajudá-los com esse problema. 

O novo capítulo de Sobrenatural – no Brasil com o subtítulo A Origem – é uma prequel do primeiro filme, e dá uma melhor noção do que aconteceu nas outras películas. Não explica tudo, mas explica algo. Mantendo a mesma classificação etária dos outros dois, Sobrenatural – A Origem depende dos cheap scares para manter o telespectador aflito em seu assento, e mantém o sangue e violência no mínimo.

Posso falar da família Lambert aqui mas na verdade o filme é da médium Elise, vivida pela terceira vez por Lin Shaye, que carrega o filme nas costas. Na sua terceira tentativa, Shaye se mostra à vontade na pele de sua personagem e traz o carisma que falta nos demais personagens. Falando em carisma, quem está de volta (na verdade aparece pela ‘primeira vez’) é a dupla Specs e Tucker, que são apresentados em sua forma crua antes de formar o trio com Elise.

 A direção fica por conta de Leigh Whannell, que fizera parte nos outros dois filmes encarregado dos roteiros. Leigh aproveitou a ausência do maestro James Wan – que estava filmando o último Velozes e Furiosos – para fazer sua estréia atrás das câmeras. Podemos ver que o novo diretor aprendeu alguns truques com Wan mas precisa amadurecer um pouco ainda e criar seu estilo próprio na hora de dirigir.

Resumindo: Sobrenatural – A Origem dá bons sustos mas não chega perto dos dois filmes anteriores. A nova leva de filmes de terror está saturada e se repete, assim como nos anos 80 houve um boom de serial-killers nos filmes. Se você é novinho e se assusta fácil, bom pra você. Agora, se você é calejado e quer ver novidade, continue procurando algo.

Nota: 5/10