Review: A Bruxa (2016)
por Ed Jr. A Bruxa (The VVitch: A New-England Folktale), dirigido pelo desconhecido estreante Robert Eggers, é um filme de terror baseado em religião/bruxaria e, como o próprio título diz, […]
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por Ed Jr. A Bruxa (The VVitch: A New-England Folktale), dirigido pelo desconhecido estreante Robert Eggers, é um filme de terror baseado em religião/bruxaria e, como o próprio título diz, […]
por Ed Jr.
A Bruxa (The VVitch: A New-England Folktale), dirigido pelo desconhecido estreante Robert Eggers, é um filme de terror baseado em religião/bruxaria e, como o próprio título diz, num conto popular da Nova Inglaterra.
No século XVII, década de 1630, William (Ralph Ineson, “Harry Potter e as Relíquias da Morte: Partes 1 e 2”, “Kingsman: Serviço Secreto”) e sua família moram numa comunidade arcaica e extremamente religiosa. Acusada de heresia, a família é expulsa pelos líderes e se vê obrigada a morar num local isolado próximo a uma macabra floresta.
Após um tempo morando no local, a devota família cristã, assolada por estranhos acontecimentos como o sumiço do filho mais novo e a escassez de alimentos, se vê dividida: seriam eles alvos de forças malignas ou, na realidade, estariam sendo punidos por seus pecados? Em ambos os casos, todos revelarão seus medos e personalidades.
Além de Ineson, o elenco/família traz a esposa Katherine (Kate Dickie, “Prometheus”), a filha mais velha Thomasin (Anya Taylor-Joy), o filho Caleb (Harvey Scrimshaw) e os gêmeos Mercy (Ellie Grainger) e Jonas (Lucas Dawson).
Extremamente aguardado e ganhador do prêmio de Sundance em 2015, A Bruxa, diferentemente dos últimos filmes do gênero, aposta na premissa do misticismo da bruxaria e no terror mais psicológico com poucos sustos.
As paisagens remotas e o clima sombrio ressaltado pela fotografia envolvem quem assiste ao filme e aumentam a sensação de isolamento, transmitindo toda a tensão também sentida pela família na tela. As boas atuações (com Anya Taylor-Joy em destaque) ajudam bastante nesse quesito.
O ponto negativo da produção é a sua aparente “lentidão”. A ideia de Eggers é desenvolver o suspense psicológico e mais sugestivo, sem gritaria, sangue jorrando e sustos gratuitos, e isso irrita um pouco quem espera outro tipo de filme. Curiosamente (e infelizmente…), algo que faltou foi um final mais insinuante e menos explícito – sem spoilers aqui, mas o filme poderia e deveria ter acabado um minuto antes!
Enfim, A Bruxa é diferente, foge dos clichês e tem uma pegada de terror do tipo “A Bruxa de Blair”, portanto, se você gosta do estilo, vá ao cinema e assista, vale o ingresso.
Nota: 7,5/10