Review: Floresta Maldita (2016)
por Ed Jr Floresta Maldita (The Forest), do diretor estreante em longas Jason Zada, é um thriller sobrenatural que se passa na floresta Aokigahara, conhecida como a Floresta dos Suicidas, […]
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por Ed Jr Floresta Maldita (The Forest), do diretor estreante em longas Jason Zada, é um thriller sobrenatural que se passa na floresta Aokigahara, conhecida como a Floresta dos Suicidas, […]
por Ed Jr
Floresta Maldita (The Forest), do diretor estreante em longas Jason Zada, é um thriller sobrenatural que se passa na floresta Aokigahara, conhecida como a Floresta dos Suicidas, aos pés do Monte Fuji no Japão.
Na trama, Sara (Natalie Dormer, “Game of Thrones”, “Rush: No Limite da Emoção”), após receber a notícia de que sua irmã gêmea Jess (Dormer) desaparecera, embarca para o Japão na tentativa de encontrá-la. Em busca de informações, Sara descobre que sua irmã já é dada como morta, pois fora vista pela última vez nas trilhas da floresta Aokigahara, local marcado/conhecido pelo alto número de suicídios.
Apesar dos alertas, mas com a certeza de que Jess está viva, Sara decide entrar na floresta determinada a encontrar a irmã, mesmo que para isso tenha que enfrentar os horrores, alucinações e fantasmas do passado proporcionados por Aokigahara.
Também fazem parte do elenco: Taylor Kinney (“Chicago Fire”, “A Hora Mais Escura”), Eoin Macken (“The Night Shift”) e Yukiyoshi Ozawa (“The Hidden Blade”).
Ainda que florestas sejam os cenários favoritos para quase todos os filmes de terror, Floresta Maldita tinha uma boa e inovadora premissa: Aokigahara, um cenário que por si só já é assustador. Quem conhece, ou já ouviu a respeito, sabe que a Floresta dos Suicidas é descrita como um lugar cheio de tristeza, com ambiente pesado e até um pouco sobrenatural, portanto, um prato mais do que cheio para um bom filme de terror, se fosse bem explorada……
Direção fraca, efeitos especiais horríveis e jump scares patéticos resumem Floresta Maldita. Jason Zada falha vergonhosamente em sua estreia ao usar fantasmas computadorizados, personagens completamente dispensáveis e deixar como mero cenário o que poderia ser mais interessante e assustador (a própria floresta).
Os efeitos são quase amadores. A ideia da produção é um terror sobrenatural, com espíritos e forças malignas, mas é tudo tão malfeito que o espectador fica constrangido com o que vê na tela (na cena final, em especial).
A única coisa que se salva é Natalie Dormer. Conhecida por GoT, a competente atriz consegue passar ao público alguns momentos de aflição e desespero de sua(s) personagem(ns). O problema é que nem mesmo Margaery Tyrell* consegue sustentar a bomba que é o filme.
Floresta Maldita poderia ser interessante, mas nada mais é do que uma sucessão de clichês e um desperdício de tempo.
Nota: 2/10
*personagem de Dormer em Game of Thrones.