por Amanda Leite

O Poderoso Chefinho (The Boss Baby) dirigido por Tom McGrath (“Madagascar”, “Megamente”) é um filme de animação, lançado no ano de 2017 e baseado no livro homônimo de Marla Frazee.

O filme conta a história de Tim, um garoto de 7 anos é filho único que vive uma vida feliz e completa com seus pais. Porém, um dia Tim acorda e recebe a notícia que ganhou um irmão mais novo, e para piorar, o bebê e um tanto quanto peculiar, como e mais conhecido de o Chefinho.

Começo a crítica falando: E UM FILME PARA C R I A N Ç A S. Vocês podem estranhar e não entenderem já que é um filme de animação, porém faz bastante sentido. De uns tempos pra cá tem se percebido que os grandes estúdios têm apostado em animações com roteiros bastante elaborados, na verdade, bem mais voltados ao público adulto do que o infantil, um exemplo claro disso e Divertidamente. Com isso, existe uma possível expectativa, ainda por conta do nome do filme, porém não e isso que temos. Com o nome de peso de Tom McGrath, o grande cabeça de Madagascar (que virou uma febre) espera-se ainda mais um resultado diferenciado nesse filme, o que não é entregado. Ou seja, o filme nos apresenta uma introdução feliz, um desenvolvimento mediano, um clímax (que confesso que achei um tanto quanto sem sentido, aparentou que não tinham uma melhor ideia), e um desfecho feliz. Vamos resumiu, arroz com feijão.

Particularmente eu gostei do filme, achei interessante a forma em que é abordada a questão, e a famosa pergunta, “De onde vem os bebês? ”. Também é extremamente interessante como eles demonstram, na perspectiva de Tim, o irmão mais velho, a chegada de um novo irmão na casa. Todos sabemos o quão é difícil a adaptação numa situação dessas, e ao mostrar o lado de Tim, talvez alguns pais acordem e prestem mais atenção nesse ponto, que sim, é delicado. Outra questão que para mim eles levantaram bem, foi sobre a indústria dos animais domésticos (especificamente dos cachorrinhos) e como virou uma indústria lucrativa. De forma extremamente exagerada, eles demonstram como essa indústria vem tomando força e faz de tudo para vender seus “produtos”.

O ponto maior do filme é seu visual, o filme é lindo, com cores bem vibrantes e desenhos bastante claros, temos cenas de uma deliciosa satisfação visual. Duas cenas particularmente falando: uma que é a apresentado Tim, como um ninja num filme de 70, entretanto colocado numa forma de desenho mais minimalista (já vimos isso em desenhos mais atuais, como “A Princesa e o Sapo” e “Moana”); temos também a cena a qual o vilão explica toda o seu plano com aqueles livros infantis pop-up e 3D, também uma cena de enorme graça visual.

Enfim, o filme não é um dos maiores filmes já apresentado pela Dreamwork, mas também não é ruim. Na verdade, o filme é bastante para crianças, e eu particularmente me emocionei nas relações fraternas dos personagens, também achei muito cativante a forma como Tim foi trabalhado e desenvolvido. Se você curte um desenho animado e não tem mais nada para assistir, compensa sim (mas seria melhor levar uma criança, ela sim provavelmente se divertirá bastante).

Nota: 7.0/10

Ps. Amo a música dos Beatles que é colocada no filme (Já percebemos que meu gosto musical bate com o de Tom em Megamente)

Ps². Em inglês, o filme conta com grandes nomes nas vozes dos personagens como o de Steve Buscemi – Cães de Aluguel; Pulp Fiction – e Alec Baldwin – Os Fantasmas Se Divertem; Simplesmente Complicado.

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