Review: A Melhor Escolha (2017)
por Johnny Last Flag Flying conta a história de Larry “Doc” Sheppard (Steve Carell) vai em busca de seus amigos da época da guerra do Vietnã, Sal (Bryan Cranston) e […]
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por Johnny Last Flag Flying conta a história de Larry “Doc” Sheppard (Steve Carell) vai em busca de seus amigos da época da guerra do Vietnã, Sal (Bryan Cranston) e […]
por Johnny
Last Flag Flying conta a história de Larry “Doc” Sheppard (Steve Carell) vai em busca de seus amigos da época da guerra do Vietnã, Sal (Bryan Cranston) e Mueller (Laurence Fishbourne), para ajudá-lo a enterrar o filho que morreu em serviço no Iraque. Dirigido por Richard Linklater, com as participações de J. Quinton Johnson, Deanna Reed-Foster e Yul Vazquez.
Steve Carell é um nome bastante conhecido e respeitado em filmes e séries de comédia. Ver seu trabalho em um papel mais dramático é bem interessante e o ator não decepciona, entregando um personagem bastante melancólico de forma bem convincente. Lawrence Fishbourne faz apenas o estereótipo de negro religioso de uns 15 anos atrás. O maior ponto positivo de sua performance é a química entre ele e os demais protagonistas, que funciona muito bem. Quem destaca mesmo no filme é Bryan Cranston. Sal traz diversas emoções pro público e cativa os espectadores a quererem ver mais dele interagindo com os amigos de guerra. Além de ser muito, mas muito engraçado. Cranston mais uma vez mostra que é um dos melhores atores da atualidade.
A Melhor Escolha faz seus dois gêneros muito bem. É um ótimo drama e uma comédia que faz rir. O filme é cheio dessa mistura de tons, mas diferente de filmes como Colossal, Last Flag Flying puxa o drama para um extremo mais distante da comédia, o que dificulta bastante a mistura dos tons. Além disso, o filme conta com boas atuações de personagens secundários, dando uma profundidade maior pra trama. O filme passa muito bem através de sua história mensagens de patriotismo como uma forma de unir as pessoas, fazendo-se bastante relevante nos temas atuais, além de tratar o tema de mentiras, seja pelo governo quanto para si mesmo.
As cenas de comédia funcionam e as cenas dramáticas também funciona. A mistura dos dois que fica um pouco estranha. O filme poderia ter ido 100% para o lado dramático com menos alívios cômicos e não perderia em nada, talvez até ganharia um pouco. Se for pra colocar em uma balança, o lado dramático pesa muito mais que o lado cômico do filme, sendo talvez um dos filmes mais tristes de 2017.
Mesmo com essa mistura estranha de tons, A Melhor Escolha se mostrou um ótimo filme com excelentes atuações e com certeza é uma boa pedida pra ir ver nos cinemas. Só não vá ver achando que vai sair de lá leve e feliz, como em qualquer outra comédia.
Nota: 8/10.