Review: O Discurso do Rei (2011)
por Azrael Antes de tudo, vou agradecer ao irmão Mariacchi pelo meu primeiro post, Vamos ao que interessa: O Discurso do Rei é um filme incrível que deve ser visto […]
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por Azrael Antes de tudo, vou agradecer ao irmão Mariacchi pelo meu primeiro post, Vamos ao que interessa: O Discurso do Rei é um filme incrível que deve ser visto […]
por Azrael
Antes de tudo, vou agradecer ao irmão Mariacchi pelo meu primeiro post, Vamos ao que interessa:
O Discurso do Rei é um filme incrível que deve ser visto em camadas- Sim camadas- Não é só um Rei gago e um terapeuta abusado é bem mais que isso, os personagens são complexos e com conflitos internos e externos tornando o filme especial e suculento (palavra estranha, mas passa bem a impressão que tive). Sem dualismos ou bizarrices, você vê um rei inseguro com sua pessoa, sua gagueira é só a manifestação física disso, e também um pai amoroso e presente e apelidado de “Bertie”.
O filme te transporta para a Londres de 1936, sendo extremamente bem representada por uma fotografia opaca e levemente granulada ( confesso que incomoda no começo) tudo para dar um clima mais austero e verídico ao filme. A caracterização dos autores sempre evidenciando as marcas de expressão e o desgaste sempre vivido pelos personagens. O primeiro destaque que faço é para o ator Timothy Spall, o Rabicho da série Harry Potter, sempre carrancudo encarnando o carrasco de Hitler- Winston Churchill.
No desenvolver da trama temos um Rei gago, Colin Firth, que procurando sem sucesso uma terapia ou terapeuta para dar fim ao seu drama, afinal, hoje, o papel de um monarca não é mais decepar cabeça de viking em cima de um cavalo, e sim: Inflamar multidões com discursos exaltando valores nacionais e, principalmente, o desejo da nação (criticas amordaçadas na última frase).
O cara que torna o filme incrível com sua astúcia e sagacidade é o terapeuta Lionel Logue, interpretado por Geoffrey Rush, com métodos nada convencionais que vão desde dançar, cantarolar, ou o mais divertido, vociferar palavrões, dotado também de um excesso de confiança e, por que não, astúcia! O terapeuta consegue dobrar todas as frescuras da corte, e assim, penetrar na bolha que cerca o rei e conseguir de fato o ajudar.
Faço ressalva a Helena Von Carter, Rainha, que vive a rainha Elizabeth Bowes-Lyon, que fugiu do clichê “Burtoniano” de ser sempre louca ou doente, interpretando uma mulher normal e principalmente companheira.
É um ótimo filme que retrata principalmente como o companheirismo consegue criar grandes nomes e superações, afinal, “só se tem uma vida completa o que é cercado por aqueles que ama” é clichê mas ta valendo.
Era isso, até!
Nota: 9/10