por Ed Jr.

Dos mesmos criadores de “Coraline e o Mundo Secreto”, “ParaNorman” é uma animação que mostra a vida do jovem Norman Babcock (Kodi Smit-McPhee), um menino que tem o dom de ver e falar com os mortos e que, por conta dessa excentricidade, é visto como uma aberração em Blithe Hollow, sua cidade natal.

O que os moradores da pequena cidade não sabem é que, anualmente, recai sobre Blithe Hollow uma maldição proferida por uma bruxa condenada à morte séculos atrás, e a única pessoa que sabe da existência de tal barbaridade é o estranho tio de Norman, o Sr. Prenderghast (John Goodman), responsável por evitar os efeitos da maldição.

Informado por seu tio e com a ajuda do amigo gorducho Neil (Tucker Albrizzi), a única pessoa de Blithe Hollow que acredita em seu dom, Norman aceita a tarefa de impedir que o feitiço lançado no passado levante os mortos de seus túmulos e ataquem a cidade. Nessa batalha, as coisas não saem como planejado e o jovem ‘aprendiz do garotinho de Sexto Sentido’ descobre a verdadeira história por trás da terrível maldição de Blithe Hollow.

Como já dito, o filme é uma animação e, tal qual “Coraline”, é um pouco mais voltado para os públicos infanto-juvenil e adulto, por tratar de zumbis, fantasmas e maldições. Claro que temos momentos engraçados com a lerdeza do gordinho Neil, ou com a burrice de Alvin (Christopher Mintz-Plasse), o garoto que atazana Norman em seu colégio, mas a película tem um lado psicológico e social como foco.

Ao trazer Norman como o garoto sozinho, sem amigos e vítima de bullying, a animação nos mostra como a vida do menino se baseia em acordar, erguer a cabeça e tentar passar mais um dia, sem incomodar e tentando não ser incomodado. No entanto, com toda a reviravolta, Norman se torna a única forma de salvação da cidade e, mesmo subjugado e desacreditado por todos, não hesita ao se arriscar para reverter a maldição.

Com um 3D bem bacana, que te faz realmente curtir o efeito, “ParaNorman” superou minhas expectativas e se mostrou uma boa animação, com surpresas, reviravoltas, piadas e temas mais maduros, mas, para não se decepcionar, não espere ver em “ParaNorman” o que você viu em “Coraline”, porque, como diz o antigo ditado: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Ahhhhh, e pra você que não entendeu: Paranormal + Norman = ParaNorman… o.O

Nota: 7,5/10

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