Filmes e Tal (est.2010)

por Bruno Azrael

Ok, mais um bom filme nacional da safra de 2012, Heleno – O Príncipe Maldito, retrata a história do primeiro jogador problema da história e todo seu drama pessoal. O filme é de época, porém de baixo orçamento, retratando um Rio de Janeiro da década de 40 com todo seu glamour e elegância.

Personagens, além do protagonista Heleno de Freitas (extremamente bem vivido por Rodrigo Santoro),são a sua esposa Silvia (Aline Morais), seu enfermeiro sem nome, seus companheiros de Botafogo e suas demais amantes.

O filme retrata a vida do jogador Heleno de Freitas e toda sua carreira profissional, seu drama pessoal, vícios e a doença (sífilis) que o debilitou e o levou a loucura. Era um craque incontestável da sua época: vaidoso,arrogante, prepotente e temperamental. Assim, os jornais não estampavam em suas manchetes “Botafogo X Fluminense” e sim “Heleno 2 e Flamengo 0” ele era uma estrala solitária acima da estrela solitária do Glorioso. Seu descontrole, desrespeito e problemas o impediram de alcançar maiores glórias e ser um jogador ímpar na história do futebol.

Como citei no primeiro parágrafo, é um filme de época barato, então para se fazer uma maquiagem de época foram usadas locações que não mudaram muito no decorrer dos anos como o Copacabana Palace, praia de Copacabana e os centros de treinamento do Botafogo para “baratear” e conseguir o “ar vintage”. O filme é em preto e branco, simplificando o processo para criar uma atmosfera de época.

Tenho que destacar as participações do Marcelo Adnet e do Gregório Duvier como comentaristas de futebol e o enfermeiro sem nome que cuida com muito carinho do Heleno mesmo o destratando freqüentemente.

Heleno – O Príncipe Maldito é um bom filme que retrata a história do futebol e mostra que super-craques problema não mudam de eras em eras.

Era Isso

Nota 7/10