Review: Creed – Nascido Para Lutar (2016)
por Ed Jr. Creed: Nascido Para Lutar (Creed), dirigido por Ryan Coogler (“Fruitvale Station: A Última Parada”), é a sétima produção da franquia de sucesso Rocky: Um Lutador. Com a […]
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por Ed Jr. Creed: Nascido Para Lutar (Creed), dirigido por Ryan Coogler (“Fruitvale Station: A Última Parada”), é a sétima produção da franquia de sucesso Rocky: Um Lutador. Com a […]
por Ed Jr.
Creed: Nascido Para Lutar (Creed), dirigido por Ryan Coogler (“Fruitvale Station: A Última Parada”), é a sétima produção da franquia de sucesso Rocky: Um Lutador.
Com a morte da mãe biológica, Adonis Johnson, ou Donnie (Michael B. Jordan, do mais recente “Quarteto Fantástico” e “Poder Sem Limites”), se torna um jovem problemático que nunca conheceu seu pai, o famoso campeão de boxe Apollo Creed, falecido na luta contra o grandão russo Ivan Drago (“Rocky IV”) antes do nascimento de Donnie.
Fruto de um caso extraconjugal de Apollo, Adonis é adotado pela viúva do campeão e muda de vida. Entretanto, o boxe corre nas veias do jovem, levando-o a pedir demissão da empresa onde trabalha para buscar o sonho de se tornar um lutador profissional.
Determinado a alcançar seu objetivo, Donnie parte para a Filadélfia, celeiro de excelentes boxeadores e casa da lenda/futuro mentor/treinador Rocky Balboa (Sylvester Stallone, “só” o Rambo e o Rocky!!!).
Creed: Nascido Para Lutar é inovador e saudosista, ou seja, mescla elementos modernos (realismo nas cenas de lutas, com detalhes minuciosos dos golpes e do sangue) com marcas características da franquia (os treinamentos, a trilha sonora), funcionando melhor, e muito bem, como um spin-off.
Outro ponto positivo do filme são as atuações de Jordan e Stallone. O primeiro é um ator talentoso que melhora a cada produção e que vai muito bem como Adonis, mesmo com a falta de profundidade do personagem (não se fala muito sobre as motivações do jovem em se tornar um lutador). Stallone, por sua vez, apresenta um Rocky mais sábio e menos bruto que, apesar das dificuldades de saúde, encontra forças para transmitir o conhecimento ao pupilo.
Em contrapartida, duas coisas marcam pelo lado negativo. Uma delas é o romance forçado e desnecessário entre Adonis e sua vizinha Bianca (vivida por Tessa Thompson, de “Selma: Uma Luta Pela Igualdade”), que poderia facilmente ter sido cortado da trama. A outra é a falta de desenvolvimento do “vilão”/adversário final, fato que não acontecia nos primeiros filmes da franquia.
Uma coisa é certa: Creed: Nascido Para Lutar funciona! Um filme moderno com a essência clássica da franquia, trazendo dramas humanos e ação na medida certa. Portanto, vai agradar quem for ao cinema
Nota: 7,5/10