Review: Meu Malvado Favorito 3 (2017)
por Amanda Leite Meu Malvado Favorito 3 dirigido por Pierre Coffin (“Meu Malvado Favorito 1 e 2”, “Minions”) e Kyle Balda (“Minons” e “Lorax”) é um filme estadunidense de animação, […]
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por Amanda Leite Meu Malvado Favorito 3 dirigido por Pierre Coffin (“Meu Malvado Favorito 1 e 2”, “Minions”) e Kyle Balda (“Minons” e “Lorax”) é um filme estadunidense de animação, […]
por Amanda Leite
Meu Malvado Favorito 3 dirigido por Pierre Coffin (“Meu Malvado Favorito 1 e 2”, “Minions”) e Kyle Balda (“Minons” e “Lorax”) é um filme estadunidense de animação, lançado no ano de 2017.
Balthazar Bratt é um vilão extremamente excêntrico que nos anos 80 fazia muito sucesso através de sua série de TV, onde interpretou um vilão mirim. O fato é que Gru, agora parte do Liga Anti Vilões, não consegue prender Bratt e acaba demitido, juntamente a Lucy. Em meio a essa reviravolta em sua vida, Gru ainda descobre que tem um irmão gêmeo que se chama Dru.
O filme começa já sendo confuso com sua sinopse, a quantidade de elementos que são colocados neste filme o torna totalmente um furacão de informações. Conforme vamos assistindo, os núcleos vão se desmembrando e quando percebemos, chegamos a ter quatro situações diferentes a serem resolvidas. Ou seja, fica tudo muito acelerado.
Temos um vilão, temos um irmão gêmeo, temos um país novo a ser explorado e temos Agnis e sua fissura por unicórnios, com isso, o filme se perde, não foca no seu real objetivo e deixa muito a desejar. Meu Malvado Favorito em seu primeiro filme nos trouxe uma história totalmente nova e bem construída mas chega em seu terceiro filme totalmente perdido, com a imensa impressão de que estamos ali apenas dando dinheiro. (Já não é a primeira vez que comento da Universal acelerando as coisas).
Outro grande problema que nós percebemos, é que os personagens não evoluem, ficam nos seus estereótipos eternos e extremamente forçados. Nem os Minions, que sempre foram um grande alívio cômico, ajudaram nessa situação que o filme foi colocado, sendo extremamente forçados. Também se percebe toda uma apelação em relação a Agnis e os unicórnios (se tornou algo totalmente rentável), focaram tanto que Edith e Margô foram totalmente apagadas, tendo pouca participação no filme.
O que incomoda é ver um vilão com potencial, um vilão diferente sendo jogado totalmente fora. O vilão que traria uma nostalgia para aqueles que viveram os anos 80-90 é deixado de escanteio, e que só aparece como chiclete pra dar uma liga ali e outra aqui.
A conclusão disso tudo que foi um filme mal planejado, onde a história chega atropelada e continua perdida. Com justificativas totalmente falhas. Personagens mal trabalhados e até a dublagem não agradou.
É com imensa tristeza que eu dou essa nota:
Nota: 4/10
E não, eu não espero que um filme de animação seja com a história mais bem bolada, mas espero um pouco de cautela na realização.
Na minha percepção a ideia foi “Vamos fazer aqui qualquer coisa já as crianças gostam”, mas esqueceram que existem adulto que as acompanham, ou até mesmo que adoram desenhos animados.
Deveriam ter transformado em programa de televisão.