Review: A Estrela de Belém (2017)
por Ed Jr A Estrela de Belém (The Star), nova animação natalina dos estúdios Sony Animation, é dirigida por Timothy Reckart e traz a história do nascimento de Jesus sob […]
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por Ed Jr A Estrela de Belém (The Star), nova animação natalina dos estúdios Sony Animation, é dirigida por Timothy Reckart e traz a história do nascimento de Jesus sob […]
por Ed Jr
A Estrela de Belém (The Star), nova animação natalina dos estúdios Sony Animation, é dirigida por Timothy Reckart e traz a história do nascimento de Jesus sob outra perspectiva, a dos animais.
Bo é um simpático e sonhador burrinho que, após se cansar de passar a vida preso como puxador de moinho em um estábulo, decide fugir em busca de novas aventuras. Com a ajuda de seu melhor amigo, o pássaro Davi, Bo consegue escapar e, durante a fuga, encontra refúgio numa casa onde passa a ser muito bem tratado por Maria, casada com José e que carrega no ventre o filho de Deus. Diante das ameaças que cercam a família, caberá ao corajoso burrinho proteger e guardar o nascimento de Jesus.
Vozes de Steven Yeun, de “The Walking Dead” (Bo); Keegan-Michael Key, de “Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível” (Davi); Aidy Bryant, de “Girls” (Ruth); Gina Rodriguez, de “Horizonte Profundo: Desastre no Golfo” (Maria); e Zachary Levi, de “Chuck” (José).
De maneira inusitada, A Estrela de Belém reconta a história bíblica pela ótica dos animais, sem forçar qualquer tipo de conversão religiosa do espectador. Reckart acerta ao manter a pegada ‘sagrada’ da coisa, mas deixando de lado os excessos religiosos.
Como os humanos são meros coadjuvantes, toda a responsabilidade de transmitir as mensagens religiosas é dos bichos, e isso é bem trabalhado. Usando o jeito bondoso e atrapalhado (e as feições carismáticas da animação) de Bo, o filme consegue passar ao público a ideia de perdão, amizade, companheirismo e afins, sem perder o tom cômico.
Pelo lado negativo, dois pontos: a falta de ousadia para explorar mais os antagonistas, que completamente superficiais, e o tempo despendido em apenas 2 ou 3 personagens, tirando qualquer importância dos personagens secundários.
Por fim, vale dizer que a animação é visualmente muito bem feita e possui uma excelente trilha sonora, com releituras de músicas religiosas perfeitamente encaixadas no contexto de cada cena (infelizmente isso pode ser um problema para quem não entende inglês).
Portanto, A Estrela de Belém está longe de ser a melhor animação que você – adulto – assistirá, mas é fofo e bonitinho, ou seja, pode agradar a criançada.
Nota: 6,5/10