Review: Medo Profundo (2017)
por Ed Jr Medo Profundo (47 Meters Down), do diretor Johannes Roberts (“Do Outro Lado da Porta”), é uma produção de suspense/terror do ano passado que chega aos cinemas brasileiros […]
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por Ed Jr Medo Profundo (47 Meters Down), do diretor Johannes Roberts (“Do Outro Lado da Porta”), é uma produção de suspense/terror do ano passado que chega aos cinemas brasileiros […]
por Ed Jr
Medo Profundo (47 Meters Down), do diretor Johannes Roberts (“Do Outro Lado da Porta”), é uma produção de suspense/terror do ano passado que chega aos cinemas brasileiros somente agora em 2018.
Na trama, Lisa (Mandy Moore, “Um Amor Para Recordar”), na fase de sofrência pós-término, e sua irmã Kate (Claire Holt, seriado “The Originals”), disposta a tirar Lisa da fossa, saem de férias no México. Querendo mostrar ao ex que sabe ser selvagem e divertida, Lisa é levada por Kate a um passeio diferente: um mergulho na gaiola com os tubarões.
Tudo começa a dar errado quando o cabo da gaiola se rompe e as duas, cercadas por tubarões e com o oxigênio diminuindo a cada minuto, se veem presas a 47 metros de profundidade lutando por sua sobrevivência enquanto torcem pela chegada do resgate.
O elenco conta também com Matthew Modine (“Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”), Chris Johnson (seriado “Diários de um Vampiro”), Yani Gellman (novela “The Young and the Restless”) e Santiago Segura (seriado “Pânico: A Série de TV”).
Produzido na mesma época de “Águas Rasas”, outro filme com o mesmo tema ‘tubarões’, Medo Profundo chega às telonas tentando trazer algo novo ao subgênero um tanto batido. Infelizmente, ele não atinge tal patamar.
O cenário claustrofóbico e a ameaça que os tubarões passaram a representar como vilões cinematográficos estão presentes, mas os diálogos pobres – e até fúteis em determinados momentos, inclusive enquanto as irmãs estão embaixo d’água – estragam qualquer clima de tensão que pudesse existir.
Além dos diálogos estúpidos, a pobreza na construção dos personagens também é algo que incomoda. Em pleno século XXI, uma mulher decide entrar numa jaula com tubarões não para superar algum medo pessoal, e sim para mostrar ao ex que ela é ‘do perigo’… Sério?! Desse modo, o elenco é completamente subaproveitado e pouco pode mostrar quanto às interpretações.
Os efeitos especiais são medianos e os tubarões claramente artificiais em determinadas cenas, mas a fotografia da produção é interessante ao mostrar o fundo do oceano.
(PSEUDO SPOILER SEM MUITOS DETALHES AGORA!) O ponto positivo fica por conta da surpreendente reviravolta presente no terceiro ato que elevaria a nota do filme se realmente fosse o final… =/.
Em suma, Medo Profundo quer e tenta ser algo parecido com “Águas Rasas”, entretanto, peca em tantos aspectos que toda a experiência de tensão e agonia se transforma em tédio. Spielberg e seu Tubarão se envergonham diante dessas tentativas patéticas…
Nota: 5/10
OBS: o filme trouxe um retorno tão satisfatório nas bilheterias norte-americanas que uma sequência intitulada “48 Meters Down” já está garantida.