Filmes e Tal (est.2010)

por Dan Costa

Um filme que ganhou 11 Oscars e diversos outros prêmios, além de ser recordista de bilheteria por muito tempo volta às salas de cinema de todo o mundo para ganhar mais dinheiro e prestigiar uma nova geração com esse fenômeno que foi Titanic.

Quando cheguei na pré-estréia, brinquei que nunca tinha visto o filme antes e me olharam com uma cara de “Como assim?!”. Entrei no filme já sabendo tudo que ia acontecer mas esperando algo inédito. Quando falo inédito, não falo de Jack deixar de morrer, do Titanic não afundar, da véinha não jogar o diamante no fundo do mar ou do iceberg ter derretido. Esperava pelo menos uma ceninha ou outra e não um final alternativo.

Ah, para quem NÃO viu o filme (provavelmente não morava na civilização moderna na época de seu lançamento), Titanic conta a história da mina rica com o mano pobre que se encontram no navio e se apaixonam, indo contra tudo e contra todos. Uma característica dos filmes do diretor James Cameron (Avatar, Aliens) é o roteiro fraco mas com grande apelo visual e efeitos especiais de fazer cair o queixo. Ou seja, não existe uma lição a ser aprendida com o filme, apenas “relaxe e goze”.

Vamos falar do 3D?

Eu só vi diferença no começo do filme, na parte que os pesquisadores estão à procura do diamante. Existem alguns elementos no fundo do mar que saltam da tela e são muito interessantes. Agora o resto do filme não muda em nada com essa tecnologia embutida. Digo até que dá pra ver alguns defeitos (pelo menos eu, que sou muito detalhista), ou melhor, o claro uso do chromakey, vulgo tela verde.

Resumindo: Vale a pena ver o Titanic por causa de seu 3D? Não. Vale a pena ver simplesmente passar pela experiência de 15 anos atrás de novo? Sim. Leve sua namorada novinha que não sabia o que era o Titanic em 1997 e seja feliz.

Nota: 10/10