Review: Fragmentado (2017)
por Thiago Ramos O novo filme do diretor M. Night Shyamalan com James McAvoy interpretando um homem que, devido à uma condição médica, possui 23 personalidades, foi bastante esperado e […]
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por Thiago Ramos O novo filme do diretor M. Night Shyamalan com James McAvoy interpretando um homem que, devido à uma condição médica, possui 23 personalidades, foi bastante esperado e […]
por Thiago Ramos
O novo filme do diretor M. Night Shyamalan com James McAvoy interpretando um homem que, devido à uma condição médica, possui 23 personalidades, foi bastante esperado e visto como a chance do diretor se redimir de tantos fracassos nesses últimos anos.
O filme circula a história de três grotas sequestradas e mantidas em cativeiro por seu sequestrador (James McAvoy) que possui um transtorno de personalidade, levando-o a habitar 23 personalidades em seu ser. Enquanto em cativeiro, as garotas aprendem a manipular as personalidades do sequestrador para conseguirem sair.
O filme cria uma atmosfera muito tensa e agoniante, pois além da ótima atuação de McAvoy como as diferentes personalidades de seu personagem, o ambiente do filme é tenso, abafado. A direção de Shyamalan consegue conter o espectador em um pequeno espaço, mesmo com inúmeras cenas fora do cativeiro. Cada vez mais tenso, o filme chega à uma grande perseguição, que infelizmente, não tem um final não muito satisfatório, terminando o conflito final meio abruptamente.
As atuações de todos os personagens estão satisfatórias, principalmente de James McAvoy, Anya Taylor-Joy (A Bruxa) e Betty Buckley (Carrie – Estranha, 1976). A fotografia do filme encaixa com o filme, por exemplo, em algumas cenas ela é fenomenal, em outras, nada demais. O filme não é previsível, pelo menos não a ponto de estragar a experiência. E um destaque especial para um plano muito bom no início do filme, quando as garotas são sequestradas.
Uma coisa que me agradou nesse filme é o fato de ser um filme de sequestro e ao mesmo tempo, um mistério, ele não se apega às garotas sequestradas e como elas escaparão. Ele é muito mais um filme sobre esse transtorno que assombra o personagem, que com o tempo, se torna o principal, o que torna o filme muito mais misterioso e tenso. O filme alterna entre sessões com a terapeuta (Betty Buckley), cenas do passado de Casey (Anya Taylor-Joy) e as cenas que ocorrem no cativeiro.
Enfim, é um filme que vale o ingresso, pois quem gosta desse tipo de thriller vai sair da sala satisfeito e quem não gosta, vai sair da sala tenso. Eu, em particular, estou planejando assisti-lo de novo. Aguardo o próximo filme de M. Night Shyamalan, e espero que seja tão bom quanto esse.
Nota: 9/10