Review: Inseparáveis (2017)
por Thiago Ramos O filme Argentino de 2016, dirigido e escrito por Marcos Carnevale, só estreia no Brasil dia 1º de Junho. Nesse filme, baseado no clássico francês atual “Os […]
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por Thiago Ramos O filme Argentino de 2016, dirigido e escrito por Marcos Carnevale, só estreia no Brasil dia 1º de Junho. Nesse filme, baseado no clássico francês atual “Os […]
por Thiago Ramos
O filme Argentino de 2016, dirigido e escrito por Marcos Carnevale, só estreia no Brasil dia 1º de Junho. Nesse filme, baseado no clássico francês atual “Os intocáveis”, esse filme marcou muitas pessoas pelo seu perfeito equilíbrio, o que fez o filme leve e tocante ao mesmo tempo.
O “remake” argentino, sem contradições, tem muitas coisas parecidas e até idênticas ao original francês, mas como muitas críticas vão abordar o fato, decidi analisa-lo como um filme, não desconsiderando o original, mas analisando-o como o filme que é.
A história contada é a de um homem muito rico (Oscar Martínez), que se torna tetraplégico após um grave acidente. A doença que incapacita o movimento de qualquer músculo a partir do pescoço. Essa doença o força a contratar um assistente pessoal integral, que more com ele e cuide dia e noite. Esse assistente acaba por ser Tito (Rodrigo de la Sena), um homem simples que vive de bicos. O roteiro cai em vários clichês, mas eles não prejudicam a trama, pois são tão esperados, que ao acontecerem, apenas vem aquela vontade de dizer: “Sabia!”.
A diferença crucial entre o original francês e o espanhol é o tom do filme. O “remake” argentino consegue ser leve, divertido e até engraçado (em vários momentos). Enquanto o francês tenta equilibrar o drama e a comédia. Até as cenas mais sentimentais do filme argentino acabam em uma leve piada.
As atuações de cada ator estão perfeitas para cada personagens. O roteiro de um bom sessão da tarde satisfaz. Mas o ponto forte do filme é a relação de Rodrigo de la Sena e Oscar Martínez, que está extremamente divertida, mesmo um pouco forçada as vezes. E pontos para Rodrigo de la Sena, ele arrancou muitos risos desde suas ameaças à aristocratas em óperas até suas juvenis brincadeiras com o patrão. Uma das coisas que admiro nesse filme, é o fato de brincarem com o fato do personagem tetraplégico, sem ser ofensivo
Nota: 8 /10