Review: O Estranho que Nós Amamos (2017)
Por Johnny Durante o final da Guerra Civil Americana, o cabo John McBurney (Colin Farrell), um ianque, é encontrado gravemente ferido por Amy (Oona Laurence), uma menina de um internato […]
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Por Johnny Durante o final da Guerra Civil Americana, o cabo John McBurney (Colin Farrell), um ianque, é encontrado gravemente ferido por Amy (Oona Laurence), uma menina de um internato […]
Por Johnny
Durante o final da Guerra Civil Americana, o cabo John McBurney (Colin Farrell), um ianque, é encontrado gravemente ferido por Amy (Oona Laurence), uma menina de um internato feminino confederado comandado por Martha Farnsworth (Nicole Kidman) que o leva para lá para tentar salvá-lo. Dirigido por Sofia Coppola, com a participação de Kirsten Dunst e Elle Fanning.
Colin Farrell é o meu ator favorito nesse filme. Todo o arco dele mostra todo o talento do ator não só em fazer um personagem misterioso e denso como em fazer um personagem emocionalmente forte. Nicole Kidman dispensa comentários. Só a presença dela já faz as pessoas quererem assistir ao filme (e elas deveriam!). E sua performance não deixa a desejar. Kirsten Dunst não me convenceu muito em alguns diálogos, mas sua expressividade facial é absurda. Elle Fanning, apesar de não ter tanto tempo de tela quanto os outros grandes nomes, faz uma boa performance. Apesar de jovem, ela é uma boa atriz que tem bastante potencial pro futuro.
A história bem elaborada que te prende do início ao fim. O desenvolvimento dos personagens é interessante principalmente por nunca ficar muito claro as intenções do cabo John até o final do filme e, em com certeza menos intensidade, da dona da casa Martha. Essa especulação prende o espectador na história fazendo ele querer ver mais e mais o que vai acontecer. A fotografia focada em luz natural foi um acerto tremendo pro tom que o filme quer passar. A trilha sonora praticamente composta de canto de pássaros foi um outro excelente ponto alto do longa que complementar perfeitamente o tema proposto.
O filme é extremamente cativante até o início do terceiro ato onde as coisas começam a desandar. Muito do que foi construído das personagens femininas da casa é perdido por nenhum motivo aparente. Certas decisões de cortes na edição do filme inteiro não caíram muito bem. Existem muitos cortes que aparentam ser desnecessários para um ambiente tão pequeno. Em algumas cenas do segundo ato deixam o espectador tonto de tantos cortes desnecessários.
O filme foi premiado no festival de Cannes e não foi por menos. Sofia Coppola vem mostrando um excelente trabalho como diretora e seu prêmio foi muito merecido e possivelmente pode render até uma indicação de Oscar, que não seria novidade para a diretora. Infelizmente, pra mim, o final do filme me perdeu. Sair do cinema com uma sensação de não gostar do filme com certeza não condiz com o longa como um todo, mas foi o que aconteceu. Me incomodaram coisas que poderiam ser resolvidas removendo ou substituindo uma ou outra fala. Se vocês forem assistir esse filme, reflitam sobre o filme depois para perceber a grandiosidade do mesmo. Vale a pena assistir.
Nota: 8,5/10