Review: Despedida em Grande Estilo (2017)
De algum tempo para cá, filmes com grandes atores, que hoje estão com uma idade avançada, fazendo o que eles faziam 20 anos atrás começaram a ficar recorrentes, esse filme […]
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De algum tempo para cá, filmes com grandes atores, que hoje estão com uma idade avançada, fazendo o que eles faziam 20 anos atrás começaram a ficar recorrentes, esse filme […]
De algum tempo para cá, filmes com grandes atores, que hoje estão com uma idade avançada, fazendo o que eles faziam 20 anos atrás começaram a ficar recorrentes, esse filme está nessa lista. A maioria desses filme, tendem a ser bons filmes, não os melhores do mundo, mas boas comédias que servem para emocionar (Senhor Estagiário) e outros para te fazer rir (Tirando o Atraso, Um Plano Brilhante), e alguns para fazer os dois (Despedida em Las Vegas, Amigos Inseparáveis). Despedida em Grande Estilo, falha um pouco em todas essas etapas.
O filme é um remake do original, de 1979. Ele conta a história de três aposentados, amigos desde sempre, que estão passando por uma crise financeira devido à problemas com o banco e o antigo trabalho, e para resolver esse problema, eles decidem assaltar um banco. O filme em si, tinha tudo para dar certo, e dá em alguns momentos, mas ele não consegue se segurar por muito tempo. Mesmo com algumas ótimas piadas e incríveis protagonistas (principalmente Alan Arkin e Morgan Freeman, que estão geniais), o roteiro não consegue lidar com a proporção que o filme pode tomar, o que leva a todo seu desenvolvimento ser meio arrastado. Após chegar em um certo ponto (o meio do segundo ato, para ser mais exato), o filme volta a se tornar interessante, mas cai de novo.
Os atores escalados são ótimos, a direção de Zach Braff é boa, a fotografia do filme é boa, o problema do filme é somente o roteiro, que em relação às histórias e personagens coadjuvantes, peca, tornando-os fracos e trazendo junto à eles, diálogos e resoluções forçadas. O filme não é nada novo ou extraordinário, e nenhuma tragédia ou insulto ao cinema também, mas sim uma comédia de estúdio com grandes atores (que não fazem feio), que não consegue ser a melhor devido ao roteiro de Theodore Melfi.
Nota:6/10